sábado, 4 de abril de 2009

Innsbruck, na Áustria - "O Tesouro dos Alpes" na Capital do Tirol

Innsbruck é a capital do Estado do Tirol, localizada no vale do Rio Inn, no meio dos Alpes Austríacos. Ela é atravessada por esse rio, de onde vem o seu nome, já que a palavra bruck tem origem na palavra de língua alemã Brücke, que significa "ponte", o que leva a cidade a chamar-se "Ponte do Rio Inn". Está quase na fronteira com a Alemanha, de onde eu e Paulo vínhamos.
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A temperatura média anual é de 9°C. Os invernos lá são mais frios que na maioria das cidades europeias, com uma temperatura mínima, em janeiro, de 7ºC negativos, com nevascas habituais. Possui os atrativos das antigas cidades, repletas de tesouros históricos e, ao mesmo tempo, oferece a movimentação de uma animada estação de inverno. Tudo isto num cenário privilegiado, formado pelas construções típicas do Tirol, às margens de um rio com águas que espelham o céu e, tendo ao fundo, a neve das montanhas dos Alpes.
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Um dos programas imperdíveis de Innsbruck é pegar um trenzinho (Hungerburgbahn) e subir a montanha Klettersteig. O caminho até lá é realizado em três etapas. O trem vai até Ausstieg Alpenzoo, a primeira etapa.
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A seguir pega-se um teleférico que nos leva até o ponto chamado Seegrube, a 1905 m e, depois, até o ponto final, Hafelekar, a 2.334 metros de altitude.
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Chegando nessa parte mais alta, ainda existe a possibilidade de subir a pé, um pouco mais, até o topo daquele pico. Mas é preciso ter coragem, pois não existem locais onde possamos nos apoiar, sem contar que é muito escorregadio, pois tem muito gelo no caminho. Só o Paulo subiu. E lá foi ele... subindo até o ponto mais alto da parte mais alta da montanha! Um exagero...
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Na foto abaixo, tirada pelo Paulo, aparece a estação do teleférico, bem pequenina. Era lá que eu estava com a catarinense Suzane, que conhecemos na montanha Klettersteig. Ela, como eu, também tentou subir até o ponto culminante, mas quando nós duas começamos a escorregar, resolvemos desistir, juntas, uma se apoiando na outra.
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De onde o Paulo tirou a foto não dá nem pra ver a gente! Preferimos ficar apreciando a paisagem em um banquinho que, pra dizer a verdade, já deu calafrios para alcançar...
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Isso porque esse banco ficava na beira do precipício! Criamos coragem e conseguimos chegar até o banco. Afinal, se ele estava lá há tempos, é porque deveria ser muito bom apreciar a vista dali!
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Desse ângulo dá para ter uma melhor noção da proximidade do banquinho com a estação do teleférico. E também, com o precipício!
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Só de olhar a foto eu consigo me lembrar da sensação que se tem dali. Ficamos extasiadas com a paisagem, lindíssima! Toda a cidade a nossos pés, lá embaixooooooo!!!! Mas dá uma vertigem, como se fôssemos cair a qualquer momento...
Loucura ou não, é gratificante desafiar esse medo e permanecer ali, só olhando a paisagem!
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Paulinho, quando desceu do topo, fez aquela pose de herói! Disse que nem se preocupou com a altitude, mas também deve ter sentido muitos calafrios... Enfim, jamais saberemos, né?
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Em um local ali por perto Suzane e eu ainda encontramos neve fofa! Bem melhor, pois não escorrega como no gelo! Deu até pra brincar!
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E pra dar uma relaxadinha! Afinal, estávamos nos sentindo mais seguras, em terra firme! Ou melhor, em neve fofa!
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Kletterteig foi o nosso primeiro passeio em Innsbruck, pois logo que chegamos, deixamos nosso carro no hotel e fomos caminhar pela margem do Rio Inn, bem em direção à Estação de trem, para iniciar nossa subida naquela montanha. Agora que já havíamos realizado esse feito tão desejado, tínhamos que começar a descer do seu pico, o Hafelekar, para retornar ao centro histórico e conhecer a cidade, suas lojinhas e seus monumentos principais.
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E essa cidade não nos decepcionou, ao contrário, foi uma grata surpresa. Havia um certo receio que Innsbruck só teria graça durante a estação de inverno, o que não é verdade. Além de ser um dos melhores destinos de esqui do planeta, Innsbruck também possui um centro histórico repleto de diferentes estilos arquitetônicos. É graciosamente pequena. Ao todo são pouco mais de 120 mil habitantes e sua parte central concentra os pontos turísticos mais interessantes. A cidade pode facilmente ser percorrida a pé, o que é bem interessante e recomendável!
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O comércio da cidade oferece muitos atrativos, pois a cidade possui lojas super elegantes, mas também oferece opções para quem gosta de colecionar bugingangas durante suas viagens, com várias lojinhas de souvenirs. O que mais se encontra são os relógios "cuco". Aliás, fomos informados que os "Cuco" são típicos da Floresta Negra, mas os do Tirol levam outro nome. Infelizmente não consigo lembrar. Suzane, que foi também uma ótima companhia para percorrer o comércio, me ajudou a escolher um relógio desses para trazer de recordação. Ele enfeita a minha cozinha até hoje, no cantinho do café. Quando eu e Paulo estamos sentados ali, sempre lembramos de nossa viagem
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Innsbruck tem belos edifícios góticos, renascentistas e barrocos em seu centro histórico, mas o seu maior cartão-postal é o Goldenes Dachl, ou Telhado Dourado, no número 15 da Herzoh Friedrich Strasse.
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Encomendado no final do século 15 pelo imperador Maximiliano I para cobrir o balcão de três andares onde os membros da corte assistiam a cerimônias na praça, foi feito com milhares de plaquinhas douradas. Mais precisamente 2.657.
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Innsbruck é uma cidade realmente encantadora e com atrativos bem diversificados. Cultura, história, aventura, contemplação, esportes de inverno e uma paisagem de tirar o fôlego. Não é por acaso que é conhecida como o "Tesouro dos Alpes". Mas muita gente que vem a Innsbruck prefere mesmo é arranjar uma mesa nos bares ou restaurantes de rua e simplesmente ficar apreciando a vida da cidade em volta.

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