terça-feira, 22 de novembro de 2011

Bahamas - "Navegar é preciso...", ancorando nas ilhas de Great Guana Cay, Green Turtle e para onde mais o mar nos levar...

Para concluir o relato de nossa viagem às Bahamas, iniciado com as publicações Bahamas - Ilhas de Abaco, o Nirvana dos Iatistas e Marsh Harbour  e Bahamas - Curtindo Hope Town, famosa por seu farol na ilha de Elbow Cay, não poderíamos deixar de lembrar alguns fatos, ilhas ou eventos que a marcaram.

De Volta ao Passado
Já lá se vão onze anos e meio! Pois é... Foi em junho de 1999

Bahamas - Ilhas do Arquipélago de Abaco
Capítulo Final


Great Guana Cay


Estávamos em Man-O-War Cay, uma pequena ilha conhecida pela atividade de construção e manutenção de embarcações. Suas praias são belas mas nesta ilha pouca coisa se tem pra fazer além das atividades náuticas. Por isso, quando estivemos por lá, somente após um dia ancorados o nosso comandante Alcir logo resolveu levantar âncora a procura de mais animação! Ele decidiu levantar âncora quando perguntou para mim e para Ana o que pretendíamos fazer naquela noite, pensando que havíamos descoberto, durante uma caminhada que fizemos, algum restaurantezinho simpático ou algum bar interessante. Quando nossa resposta foi que não havia restaurantes ou bares na ilha, apenas pensões que se auto-denominavam familiares e que já tínhamos decidido por assistir a uma missa gospel, por acharmos que deveria ser algo interessante e autêntico de se assistir ali, Alcir não teve mais dúvida alguma. Era hora de zarpar. Não esperou nem até o anoitecer.
Foi aí que chegamos em Great Guana Cay.
Sede social da marina de Great Guana Cay

Fomos super bem recebidos na marina, que na época estava ainda com cheiro de tinta. Havia uma tranquilidade gostosa nessa ilha, mas não era bem isso que procurávamos, afinal, depois de tantos dias no mar! E além disso, estávamos vindo de uma outra ilha justamente por falta de programação. Isto não combinava com o que havíamos lido a respeito...
Foi então que nosso amigo da marina confirmou a matéria sobre o fato de inúmeros viajantes das Bahamas serem atraídos para cá, exatamente quando estavam com um pouquinho de saudade de movimento, gente, badalação! Só que isso tudo ficava do outro lado da ilha. Tínhamos que pegar um taxi para chegar lá, pois essa ilha não era tão pequena como tantas outras por que passamos... O taxi era um carrinho elétrico, do tipo desses dos clubes de golf. E lá fomos nós!!!
Quando chegamos do outro lado da ilha, o queixo caiu... parecia que tínhamos saído de um paraíso perdido e tínhamos chegado a uma festa de praia, do tipo dessas que a gente vê nos filmes, onde todos dançam em todos os lugares, incluindo a areia, o mar, enfim, uma festa nada angelical, com muita bebida e com gente vinda de todos os locais das Bahamas.
  Nippers Beach Bar, em Great Guana Cay
Depois de uma tarde de agito puro, com muita música, comida, bebida, dança e confraternização com navegadores ancoradas nas mais diversas ilhas, achamos que estava na hora de voltar a nossa tranquilidade.
No dia seguinte, zarpávamos de Great Guana Cay a caminho de outra ilha paradisíaca e, de preferência, mais pacata.
Enquanto navegávamos, muito descanso, afinal, ninguém é de ferro.
Isso era o melhor da nossa viagem às Bahamas. Podíamos parar em pequenas ilhotas e apreciá-las ao nosso tempo... levantar âncora quando queríamos, continuar navegando, parar no meio do mar, ou simplesmente relaxar e não fazer absolutamente nada, a não ser sentir a brisa marítima a refrescar nossa pele curtida de tanto sol... Afinal, a nossa hospedagem era o nosso barco, denominado Mr. Sun.
É bom lembrar que fizemos essa maravilhosa viagem graças ao convite do Alcir e da Ana, nossos amigos e proprietários do Mr. Sun.
Mas lá nas Bahamas, verificamos que existe uma facilidade enorme de alugar barcos, ou seja, mesmo não tendo um barco como o Mr. Sun, ainda assim é possível fazer uma viagem como esta. (Não sabendo navegar, será preciso contratar um marinheiro).
E continuávamos a navegar...
Nosso barco também era nosso restaurante por inúmeras vezes!!!


Mas nem tudo era só diversão!!

Quando se está no mar, sem marinheiro, é necessário trabalhar duro! A cada ancoragem temos que lavar o convés.

E se quisermos ter o prazer de fazer algumas refeições em alto mar, sem ter que ir a restaurante algum, então é melhor botar os homens para lavar a louça rsrsrsrsrs...
Mas não podemos esquecer dos lugares que paramos para almoçar, jantar, ou simplesmente tomar uns drinks...
Antes do jantar, às vezes parávamos em algum lugar da ilha,  simplesmente para tomar uns drinks...

...Chegávamos dos passeios na ilha onde estávamos ancorados, tomávamos um banho e íamos, a pé, procurar um restaurante para jantar...
Restaurante em Marsh Harbour (Restaurante da Marina)

Melhor restaurante de Green Turtle - infelizmente não lembramos o nome (temos que reservar com antecedência, não só o lugar, mas também o que vamos comer).

...outras vezes,  em certas ilhas onde estávamos ancorados, como na da foto abaixo, íamos almoçar utilizando como transporte carrinhos elétricos...


...mas em determinados restaurantes, só podíamos chegar de bote...


...como nos das ilhotas abaixo...


Ai!!! Como era bom não saber onde íamos comer!! Se no próprio barco, ou na marina, ou em um restaurante...
Nem saber que transporte usaríamos...
 se seria um bote, uma bike, um carrinho elétrico, ou simplesmente uma caminhada...

Esses eram nossos maiores problemas, além de ancorar, é óbvio!!!

Vida dura!!!!

Obrigado por sua visita!!! 

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